sábado, 17 de dezembro de 2011

Fim da 2ª Parte

Finalmente já regressei e estava muito complicado em conseguir voltar. Problemas com vistos que não desejo a ninguém. Paragem merecida para o Natal e Ano Novo... Novo regresso marcado para o início de Janeiro.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Passeio#8 - Museu da Escravatura

Pensou-se fazer um dia de praia inteiro, mas tendo a hipótese de perder alguns minutos de sol a visitar o Museu da Escravatura que fica a sul de Luanda, a caminho da Praia de Sangano, a nossa paragem foi uma boa opção. O Museu parece ser uma antiga igreja deixada pelos portugueses. Cá fora, creio que estejam os objectos mais valiosos, 5 grandes objectos de bronze, 2 deles pequenos canhões com o escudo português, data de 1891. As outras 3 peças pareciam ter algo relacionado com a pesagem de um escravo. Percebemos isso numa figura apresentada dentro do Museu. Quanto ao resto nada de extraordinário, pois parecia que todas as imagens apresentadas eram cópias do original. Havia uma pequena explicação histórica em cada uma delas, onde também algumas peças de artesanato e de tortura davam um outro ar ao local de 2 andares. Queria ainda realçar uma dessas imagens apresentadas que explicava como os escravos eram preciosamente colocados dentro dos navios amarrados. A viagem com destino ao Brasil poderia ser de 2 a 3 semanas com bom tempo, mas de 2 a 3 meses caso contrário. Deu para pensar... A entrada custou-nos 2000 Kwz no total. Visto o Museu, seguimos caminho...

sábado, 3 de dezembro de 2011

Como escrever o nome das coisas em Angola?


Tenho uma dificuldade diária em saber como se escreve certas coisas aqui em Angola. Vejam alguns exemplos:
  • Quiçama, Kissama ou Quissama?
  • Calandula ou Kalandula?
  • Quifagondo ou Kifangondo?
  • Malange ou Malanje?
  • Quanzas, Kuanzas ou Kwanzas?
Dado que este povo tende, um pouco também à nossa semelhança, em seguir a cultura anglo-saxónica e absorver tudo o que advém dela, até a forma de escrever e de dizer as coisas, pode ser a resposta para o dilema. As pessoas que têm possibilidades de estudar, ou seja, estou a falar daqueles que nunca serão pobres, não ficam aqui em Angola, seguem principalmente para os EUA ou para a Europa. Nesta última, Portugal e Inglaterra são os destinos preferidos.

O que é certo é que pesquisando na net pelos nomes que indiquei, estes vão variando. Um pouco à semelhança do que acontece com a população. A única maneira que tenho de saber é visualizar o tal nome em coisas oficiais como placas de inauguração de uma dada construção, parque ou monumento ou, no caso dos Kwanzas, ver como está escrito nas notas. Assim sendo, para os exemplos com maior dúvida, a forma correcta é escrever Kwanzas e Quissama.