sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Fim da 1ª Parte

16 de Setembro de 2011, dia que finalmente regresso à Tuga como se diz aqui. Passaram-se 8 semanas desde que cheguei, umas mais duras que outras, mas no fundo a experiência de viver em África, num ambiente diferente, longe de casa, não custou assim tanto. A internet ajuda bastante. Caso contrário, seria muito pior.

Regresso previsto para 30 de Outubro, portanto, até lá... pausa merecida! Preciso de civilização!!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Filosofia Angolana

Que risada que eu dei enquanto estávamos todos na real cavaqueira :)

Ora então isto funciona mais ou menos assim aqui:

Homem: Um caçador nunca caça sempre a mesma presa.

Mulher: Um jardim tem que ter, pelo menos, uma flor.

Tirem as vossas conclusões! ;)

terça-feira, 13 de setembro de 2011

E a Miss Universo é a Miss Angola!!!

Chama-se Leila Lopes, tem 25 anos e é natural de Benguela. Venceu ontem o concurso de beleza mais conhecido do mundo realizado em São Paulo, no Brasil, sendo a primeira vitória de uma nação africana que está cheia de orgulho. Muito bem!

sábado, 10 de setembro de 2011

A moda dos penteados

Uma das coisas que se nota com bastante frequência aqui em Angola é a variedade de penteados diferentes que as mulheres usam de semana a semana. Na 2ª feira, há sempre novidade! Aquela que me chama mais à atenção são os penteados dos do género da imagem, ou seja, as madeixas ou extensões de cabelo. É muito comum as mulheres terem o cabelo muito rapado, com um mínimo de cabelo e depois usarem das mais variadas extensões de cabelo que possamos imaginar. Francamente, até acho a sua piada, mas quando aparecem só de cabelo rapado, enfim...

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Passeio#5 - Praia de Santiago

Ontem, no dia 4 de Setembro de 2011, eu e o Paulo fomos até à praia de Santiago ao largo de Panguila, a norte de Luanda. A praia é conhecida por ter vários navios encalhados, daí o interesse. O cenário da praia é aquele que se vê na fotografia, ou seja, grandes cargueiros encalhados há vários anos no areal esperando que a erosão os acabe por corroer de vez. Nesta zona estão 6 barcos. Ao fundo da baía encontram-se muitos mais. Não conheço a história destes navios, mas crê-se que tenha a ver com a tentativa de invasão sul-africana pouco depois de Angola se ter tornado independente. Os navios transportariam maioritariamente armas. Foi muito giro vir até aqui ver este museu a céu aberto.

domingo, 4 de setembro de 2011

Passeio#4 - Alto Dondo

A estrada boa rapidamente acabou numa picada lateral à futura nova estrada. O que não sonhávamos é que a própria estrada transformar-se-ia numa picada ela própria. E que picada... Muito, muito mau! A cerca de 40Km do Alto Dondo parámos numa pequena aldeia para descansar e beber uma Eka. O depósito já estava muito próximo da reserva. Não demorou muito a que a luz acendesse e mil e um pensamentos maus começaram surgir. O pior da picada já tinha passado, mas a condução à noite, além de muito mais cansativa, torna-se muito mais morosa e complicada, porque não se conseguem visionar os buracos da estrada. Estávamos no meio do nada. Visionámos um javali e uma doninha, além de muitos sapos e ratos que corriam para fugir do jipe. Como que por milagre, do nada vê-se ao longe aquilo que mais pretendíamos, uma bomba de gasolina! Ufa, o pior já tinha passado. Depois de um dia inteiro praticamente sem comer, conseguimos jantar, comprando alimentos no supermercado. Até restaurante a bomba tinha, mas só depois das compras é que nos demos conta dele. A melhor bomba de gasolina de Angola com certeza! Até chegar a casa, a viagem correu com mais cansaço, mas sem sobressaltos. Era exactamente 00h00 quando parámos o carro. Que aventura!

sábado, 3 de setembro de 2011

Passeio#4 - Pedras Negras

Até chegarmos aqui (fotografia), demos conta que toda a viagem foi pensada numa perspectiva demasiado ambiciosa. Só chegámos às Pedras Negras de Pungo Andongo um pouco antes do por-do-sol. A estrada desde Kalandula até aqui, passando no Cacuso novamente está muito boa, mas demora. Todo este cenário é espectacular e abre o apetite para uma próxima visita que ficará certamente assim que surgir uma oportunidade. Para a frente perspectivava-se que a estrada continuasse assim até ao Alto Dondo. Mais uma vez, fomos demasiado optimistas. Para piorar, a bomba de gasolina em Cacuso estava fechada...

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Passeio#4 - Quedas do Musseleji

Depois das Quedas de Kalandula, voltámos atrás ao cruzamento que tinha uma placa que indicava todas as possibilidades turísticas da zona que poderíamos visitar. Tinha referenciado as Quedas do Musseleji e dado que na figura pareciam estar relativamente perto, bem como era uma oportunidade de visitar outras quedas de água que provavelmente nunca seriam uma primeira aposta, lá fomos. Até ao cruzamento que indicava a direcção das quedas tudo muito bem, mas depois entrámos numa valente e forte picada que durou bastante tempo. Passámos 3 aldeias até darmos finalmente com um novo cruzamento mesmo antes da 3ª aldeia que seguia para o refúgio onde ficam as bonitas quedas de água. Tivemos aqui o tempo de descansar e tirar algumas fotos. Retomámos a estrada para trás, agora seguindo sempre pela estrada principal tendo como objectivo ainda visionar de dia as Pedras Negras, já distantes para uma visita.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Passeio#4 - Quedas Kalandula

Depois de tantas horas de jipe, imaginar que existe um cenário destes e sentir que se está mesmo lá, é uma sensação soberba! As Quedas de Kalandula merecem o esforço e são de visita obrigatória. O cenário envolvente é lindíssimo, digno de um quadro e o forte som da água a cair é algo que qualquer um retém na sua memória. Posso dizer que foi um dos melhores locais de sempre em que já estive. Cá em cima, caminhamos por rochas que têm formas muito engraçadas que a erosão da água provoca, onde certamente na época das chuvas ficam submersas. Do outro lado do rio está um antigo edifício abandonado que parece ter sido um restaurante com vista panorâmica para as quedas. A nossa fome rapidamente perdeu-se depois deste pequeno pedaço que fez-nos perder a fala. Seguimos caminho, agora para as pequenas quedas de Musseleje. Pensávamos nós que fossem ali perto...